terça-feira, 10 de julho de 2018

- Interrogação.

Nada é tão profundo
Tudo que foi borrado
No meu famigerado mundo
Um estresse que se repete
Quando eu vou ver o amanhã?
Os dias se arrastam e derretem como a chuva fraca
O Sol parece tão pálido quanto a Lua
E eu continuo contemplando
Os minutos cortantes como uma faca
Às vezes a realidade é tão crua
Desaparecendo, como se me deixasse nua
Despedaçando, no completo vácuo
Desde quando o passado existe?
Eu me pergunto
Com os olhos fechados
Eu me pergunto
Há quanto tempo estou aqui?
Contemplando a escuridão
Mais uma vez
Eu me pergunto
Por quanto tempo ainda ficarei aqui?

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