domingo, 20 de dezembro de 2015

- Engenharia da Bagunça.

Toda bagunça tem sua própria engenharia.
Seja ela qual for.
Não importa o quão organizado seja
A bagunça irá voltar.
É sua essência.
Lá fora as coisas se ajeitam do jeito que devem ser.
Entropia?
Proporção áurea?
Aqui dentro, a bagunça tende a se perder.
Por vezes, nela mesma.
Em outras, em nós. 
O calmo e pacífico canto da perfeição não existe. A bagunça mora ali.   
E você conserta. Você arruma. Você ajeita. 
Mas a bagunça, ah, ela sim, ela sempre volta do jeito que deve ser.
Seria a bagunça a organização? 
Organização natural?
Ela vem e vai. Vêm e vão. Sem distinção.
Não importa onde esteja, ela vai se organizar.
Como se estivesse se escondendo de si mesma.
Dentro ou fora
Ela é dona de si.
Tal qual um felino selvagem
Só fica quando quer
Não importa o quanto tente organizar
Não importa o quanto tente fixar
Ela se reorganiza
Dentro de sua própria imensidão 
Pois seu mundo é diferente
E dentro desse mundo
A bagunça é mais organizada
Que a organização menos bagunçada.

- Freedom.

Quando eu finalmente entendi o conceito de liberdade.
Se livrar de tudo que nos dizem ser imprescindíveis. 
Se livrar de tudo aquilo que sua mente lhe dizia impossível. 
Liberdade de querer.
Liberdade de saber.
Se desconectar do que foi pré-definido.
Se libertar do que sua própria mente diz. 
A liberdade está em saber se controlar.
A liberdade está na diligência. 
A liberdade está no conhecimento.
A liberdade é.
Quando se sente livre, se entende.