quinta-feira, 20 de setembro de 2012

- Kata no oni yo.

E foi seu próprio desejo que o destruiu...
Matando sua mente de fome.
E se eu estiver errado, apenas me leve...
E se minha vida não valer à pena, apenas me leve para os domínios de Hades...
Eu vi uma máquina do tempo, me implorando para que eu voltasse atrás
Mas eu gosto da temperatura da areia movediça...
Quente e cruel, distante da cratera gelada que eu habitei.
Ó Deus, eu questionei.
Ó Deus, eu clamei.
Relembrando todos os dias de alimentar minha mente com pecados...
Relembrando todos os dias de me bestializar, me igualando aos demais.
Então a clara lembrança de um erro me parou.
Não questionais seus demônios interiores, ouvi alguém dizer.
A voz do desconhecido, a voz do amanhecido.
Parei, eu precisava parar.
Derretendo, derretendo...
Meu desejo não irá me obstruir.
O pressentimento de um amanhã ruim
Só virá acompanhado de conclusões idiotas.
Vidas incolores, desejos preto e branco.
Onde o branco não existe.
A estrela dourada, seria ela o negro que suja minhas mãos?
Mais uma vez me lembrei, todos os pecados que eu havia de cometer, eu cometi.
Nem todos precisam de perdão, alguns só precisam de uma conclusão.
O bem que nasce do mal.
A felicidade que nasce da tristeza.
Todos esses são sinais de impureza.
E se a voz me pedir, de novo, eu farei de novo.
Combatendo-os sem medo.
O primeiro princípio:
Seu maior inimigo é você mesmo.
E seus mais medonhos demônios, são seus melhores amigos.
Mente vazia, coração puro.
Assim que deveriam viver
Foi o que ouvi dizer.
Desejos insignificantes para o destruir.
Algumas dessas histórias eu já ouvi por aí
E eu realmente não gosto de me repetir.
Acenderei uma vela para os néscios
E aquecerei minhas mãos entre preces.
Suas vidas precisam ser purificadas.