quarta-feira, 23 de setembro de 2009

- Kingdom..?

Minha vida toda sempre fiquei a observar
O gelo, com toda sua terna imponência
O fogo, com sua frágil força
um com sua beleza estonteante
outro com seu calor aconchegante
Dois opostos unidos por uma única coisa...
Eu.

Deveria tocá-los e mostrá-los suas fraquezas?
Não, fraco fui eu ao tentar juntá-los e subestimar suas grandezas.

Ó minha bela rainha do gelo, poderia me deixar tocar seu coração?
Ó minha grande dama do fogo, poderia me livrar de tua obsessão?

Por favor minhas amadas, poderiam me ajudar?
Pois necessito de água pura
não congelada
não queimada
apenas água
Na temperatura certa para minha vida salvar.

Eu preciso de algo sublime
uní-las não será minha salvação
Pois não aguentaria a potência de vossa paixão

Todas essas monções que assolam meu coração
Talvez só caiba à mim, essa extrema decisão
Apenas gostaria que se lembrassem
E que, tentassem entender o coração de um jovem velho
Talvez um dia expressarei
esse sentimento que me marcará eternamente
Porque, mesmo que eu desapareça
Esse sentimento irá viver para sempre
O amor que possuo
Por duas almas, separadas pela terra
Será sempre vivo, e relembrado
Pelo meu coração.
Eu sempre vos amarei, meus opostos contrários.
Igual, como sempre foi dito.

sábado, 12 de setembro de 2009

Three, Two, One.. Zero.

Talvez seja apenas culpa daquela fórmula química, eu não sei bem.
Tudo começou quando eu, estava feliz alegre e formoso andando de bicicleta às três horas da manhã.. Andar de bicicleta de madrugada é amor ok.
Quando volto pra casa, encontro aqueles malditos exuzando no meu quarto, resolvemos criar uma música.
Enquanto eles criavam uma música aleatória qualquer só pra nos divertirmos, eu criei uma bomba utilizando de alguns elementos químicos fortes, mas ela só fazia barulho, eu queria assustar negada, risos.
Quando eu joguei a bomba, todo mundo começou a seguir tudo que meu amigo cantava, estranho não?
Pegamos nosso ônibus carro forte, ou sei lá como seja o nome exato para aquela merda.
Chegamos ao teatro em que deveríamos tocar. Lugar agradável, pena que meio mórbido, afinal tinha apenas uns poucos gatos pingados para nos ver, levando em conta que eu transformei o resto da população em zumbis que nos amavam.
Ridículo, extremamente ridículo. Os bostas esqueceram como tocar as músicas e fomos obrigados a tocar Hannah Montana, mas beleza, relevamos.
Ao sair de lá, o helicóptero que deveria nos esperar não apareceu, e o nosso ônibus, adivinha.. Também sumiu.
Nove pessoas, sozinhas, com medo dos zumbis num lugar totalmente morto, e tendo que passar por um parque infestado de gente morta, apenas para poder chegar ao vale.
Ah.. o vale. Lugar lindo, encantado, lá é sempre tudo tão bonito, tudo tão vivo e protegido. Passaria o resto de meus dias num lugar como aquele.
Mas ok, voltando à nossa jornada rumo ao vale.
Entramos pimpões no parque. Batalhando com alguns zumbis, até que eu consegui criar uma bolha que nos protegesse, meio estranho mas.. é, eu sou foda.
Depois de andar muito, com o maldito exu chutndo lama nojenta e infectada na gente, encontramos um cara vestido de.. Jesus. Impondo uma placa com algo escrito, que sinceramente, não tava com o mínimo empenho de ler.
Depois de olhar bastante pra ele, vi que não estava infectado. Ótimo, mesmo zumbis, as pessoas ainda acreditam em Jesus, Deus e essas merdas. Desagradável, porém, conveniente.
Depis de ficar encarando por um bom tempo o sujeito, o reconheci. Não podia. Sabe aquela pessoa que você acha que nunca veria fazendo algo do tipo, nunca veria colocar seus pés no chão porque achava nojento? Era ele. Um cantor que era famoso antes de eu destruir tudo. E por mais incrível que pareça, ele nos reconheceu.
Dizia que queria salvar povo, dar um jeito de trazer a paz para aquele mundo, mas nós sabíamos que a culpa era minha, e que ele, era apenas um idiota com uma túnica.
Sem mais, eu simplesmente o enfiei dentro da bolha, um cara como aquele não devia ser jogado aos mortos. Mesmo porque, era difícil encontrar algum ser humano.. Vivo.
Depois de horas de caminhada, encontros com vivos mal intencionados e etc, chegamos ao vale.
Não me pergunte mais nada, minha mente simplesmente não me permite lembrar do resto.