sábado, 9 de julho de 2016

[?]

Entre tantos poemas
Sempre há um dilema
Entre a escuridão e o perdão
Podemos racionalizar um poema
Tecer sua métrica, diluir sua poética
Ouvi dizer que o mundo estava cheio de perdão
Mas em algum lugar, em meu ser
Eu sei, não há espaço.
Todos temos algo que sentimos
Algo que fugimos
Mas como fugir, quando o que se sente
Lhe prende
Em si mesmo
Sua mente, incompetente e indigente
Raciocina de maneira diferente
Interessante e discrepante
Quando não se sabe mais a diferença
Entre a realidade e a mentalidade
Eis que surge
A inverdade
Dizem que não se pode racionalizar as coisas do coração
Mas é tudo uma questão de sensação
Reza a lenda que a ciência tem a resposta
Para tudo que está na mesa posta.

sábado, 12 de março de 2016

- Mar.

Entre teus cantos e encontros
Eu me encantei
Se a sereia ao mar pertence
No mar ela deve viver
Se eu a sereia amar
No mar, aprenderei a nadar
Entre ondas turbulentas
E calmarias mornas
Na tempestade posso surfar
Se a sereia, a mim amar.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

- Ar.

Esse seu  beijo gostoso
Teimoso
Venenoso
Que todos querem
Sentir
Aproveitar
Se acabar
Que eu jurei ser meu
Só meu
Mas que eu sei que era teu
Só teu
Somente seu
E de quem tu quiser que seja.
Que não deixa a desejar
Somente para me desesperar.
Ele é teu
É teu.
E de quem você quiser dar.

- Lost.

Estava tão perdida em si mesma
Que se foi
E me perdeu.
Tentando se violentar
Me violentou
E tudo se acabou.