Eu me disponho
Aqui, deixe existir amor
Em busca de um novo universo
Ouço a morte sussurrar em meus ouvidos
A fria resposta para a vida
Entre tantos receios
Atrás de uma vaga imagem
Sou um mero leitor
Reproduzindo sentimentos
Há de ser verdadeiro aquele anseio?
Desde então, eu percebo
A distância entre meu ego e meu desejo
A vergonha, a tentativa, a disciplina
Entre tantas palavras desnecessárias
Entre tantas pessoas desnecessárias
Eu busco a verdade, acima do apego
Não sustentarei mentiras
Muito menos meias palavras
Não vivo pela metade
E não me entrego para a maldade
Dentro de uma humanidade perdida
Eu me encontro
O ser mais humano, dentro de um monstro
Se eu revelasse meus sentimentos desfigurados
Você beijaria minha insegurança velada?
Não quero me tornar um passado peregrino
Quero ser um futuro celestino.
Para, talvez, deixar aqui aflorar.
Longe dos venenos que continuam a despejar.
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