segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

- Demência.

Quero ter um corpo forte
Para lidar com a dormência desta vida frágil
Se tudo aquilo que nós esquecemos
Nunca tiver existido?
Então vamos cantar um hino para exaltar a feiúra do homem
Todos um dia iremos virar estrelas
Seja do céu, 
ou do inferno
O que dizem ser humanidade
É apenas um retrato do passado misturado
Com a impunidade sem significado
O que é o correto?
Ouço ecos de sofrimento
E aquela sensação de liberdade
Dos seres que se desligam da realidade
A consciência da tristeza
E sobrepõe a um estado de depressão
Poderia lamuriar sobre a dor que rasga meu peito
Mas se o mundo está doente
Eu me trancarei em minha fraqueza?
Ou mudarei a fim de viver
E medicar os indigentes?
Pergunto-me
Se eu esquecer de todos
Eles deixarão de existir?

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