sábado, 4 de outubro de 2014

- Train.

Deitei em uma noite fria
Observando o céu, ouvi algumas palavras ecoarem ao vento.
Algumas maldições nascem com a gente.
Eu gostaria de declarar algo, mas as estrelas são surdas.
De onde eu vim, não há ninguém
Sons mudos abafam os gritos do vento
Eu gostaria de tirar a sua loucura e derramá-la sobre mim
Para que pudesse te levar para algum lugar distante, entre os mares
Atrás das árvores, sinto os lobos me vigiando
Como se eu fosse um fantasma, ignorado
Mentiroso.
É sempre a mesma trapaça
Sempre em busca da entrada
Daqueles portões dourados que eu vi no passado
Como se o fogo lutasse contra suas próprias chamas
Minha mente está congelada.
Seria muito reconfortante estar em casa.
Mas estou aqui, contorcendo palavras, para trazer alguma esperança para mim
Pois não posso ouvir as batidas do meu coração
Nem mesmo nessa escuridão completamente silenciosa.
Eu não posso transmitir meus pensamentos
Por que sou tão fascinado por este trilho contínuo?

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