terça-feira, 14 de outubro de 2014

- Human.

Onde estás tu?
Que não ao meu lado
Ó, coração meu
Onde estás tu?
Criativamente encubado
Subliminarmente inacabado
Deixe eu me perder entre teus defeitos
E exasperar as qualidades
De se estar vivo!
Vívido, o desapego à vida
Dentre a correria do cotidiano
Dar-me-ei o deslumbre do bálsamo noturno
Dar-te-ei o meu calor
Degenerado e marginalizado
Como os dias conceituais
À espera de um crepúsculo morno
E a resolução deste enigma
Voltas e voltas
Atrás de um único sentido
Se for preciso, repetirei 108 vezes
O mesmo tipo de pensamento
Desencadeando eventos
Talvez meus olhos estejam comprometendo o equilíbrio
E em alguma parte de minha mente
O amanhã foi-se embora
Pura intenção justaposta
Uma poesia brota do jardim
E nós encontramos a beleza na dissonância
Pensar demais, analisar demais separa o corpo da mente
Mantenha suas intuições
Eu continuarei alimentando
Mais vinte e sete vezes
Cinquenta e quatro desejos
Com meus pés no chão eu me perco
Fora destas linhas de razão
Eu me senti inspirado
Me esforcei para compreender
A divindade de ser
Humano.

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