Sempre há um dilema
Entre a escuridão e o perdão
Podemos racionalizar um poema
Tecer sua métrica, diluir sua poética
Ouvi dizer que o mundo estava cheio de perdão
Mas em algum lugar, em meu ser
Eu sei, não há espaço.
Todos temos algo que sentimos
Algo que fugimos
Mas como fugir, quando o que se sente
Lhe prende
Em si mesmo
Sua mente, incompetente e indigente
Raciocina de maneira diferente
Interessante e discrepante
Quando não se sabe mais a diferença
Entre a realidade e a mentalidade
Eis que surge
A inverdade
Dizem que não se pode racionalizar as coisas do coração
Mas é tudo uma questão de sensação
Reza a lenda que a ciência tem a resposta
Para tudo que está na mesa posta.
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