segunda-feira, 22 de junho de 2015

- Demasia.

Se saudade falasse
Ela não falaria
Ela gritaria
Vem cá!
Deixa estar que uma hora tudo tudo
Vai se ajeitar        
A vida berra
Se desenterra pra me enterrar
Numa montanha de obrigações
Sempre que corro para um canto
Alguém tem que inventar
Um, dois, três
E me tirar o tempo de jantar
Mas calma
Na correria eu diria
Sempre há tempo para sonhar!
E eu sonho                                
Com o mesmo sorriso
Toda fria noite
Desse começo de inverno
A mesma guria
Que me deixa em agonia
Quando não está aqui
Me amando em demasia.

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