segunda-feira, 18 de maio de 2015

- Noite.

Esta noite sonhei
Que para ti
Eu toquei
Uma música
Com a mão esquerda
Em um violão desafinado
Esta noite reparei
Que não importa quantos sonhos eu tenha
E quantas músicas eu faça
Sem nem um sinal de ti
Mente confusa
Perdido,
Entre ideias divergentes
Textos incoerentes
Crenças inconsequentes
Vejo, novamente
Talvez tenha que recolher
Tudo aquilo que derramei
Um dia, quem sabe
Quem ama não desiste
E quem é racional não insiste
Quando não se sabe o que fazer
Se deixa o poeta florescer
Quando não se tem mais o que dizer
Deixa estar que o tempo vai esclarecer.
Enquanto isso
Continuo dedicando
As mesmas músicas
Para quem eu sempre amo
Você.

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