Abandonando meu corpo humano
Em forma celestial, encontro
A paz, distante dos seres
Prefiro ter a consciência livre
Respirando, fora de meu caixão.
Fora de meu corpo humano
Consigo entender
As formas de amar
Iluminando meu caminho
Iluminando este labirinto
Derretendo
Como se estivesse caindo infinitamente
Eu oro pelo ar
A dor que sinto, seria esperança?
Em um lugar de suspiros negros
Eu quebro o silêncio com belas palavras
Mas, em uma visão distante
Eu vejo o contorno
A sombra das almas
Entre confusão e hesitação
Prossigo em minha jornada
Vagando por entre noites floridas
E vales escuros
Conhecendo tanto o amor quanto o medo
Eu protegerei
Dentro deste sentimento puro
Criado em meu imaturo coração
Descansarei apenas o necessário
Rogarei e lutarei
Pela aura plena
E alma pura
Entre tantos entendimentos
Um sentimento
-ininteligível-
Por favor
Fique.
De todo o coração.
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