Uma poesia atrofiada
Entre falta de palavras
Sem muita certeza do que digo
Poucas rimas bastam,
Para aqueles que sentem
Ignore esses macacos falantes
Que o Elíseos é logo ali
Debaixo do céu
Que apenas eu e você vemos
Dentro destas ruas inexploradas
Cada animal, vivendo dia a dia olhando para o chão
Sem determinação
Lutando contra as nuvens, contra o sol, contra a natureza
Como zumbis em frente de telas
Telas, quadros.
Pintados no topo de cada vida
Com um ou dois toques
Sem retoques
A melhor obra é aquela bagunçada
Escrita em um papel amassado
Desenhada com um pincel quebrado
Que a gente nem sabe como foi feita
Só sabe que vê
Que basta
O resultado.
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