terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Living In a Plastic Dream

Estava eu lá, dormindo na cama da minha irmã, bem tranquila, quando do nada minha mãe me chama pra ver algo na televisão, ok, fui ver.
Era uma reportagem sobre um cara, um maluco lá, ele tinha um problema, era bem estranho, tipo, ele arrancava a própria pele, ele arrancava pedaços do próprio corpo, e arrombava caixões de mortos (obviamente os mais recentes) e cortava pedaços da pele deles e as costurava em si mesmo, o corpo dele era bizarro.
O maluco era amigo de ninguém mais nem menos do que o Jay Gordon, e não sei nem por quê, nem como, mas eu apareci na casa dele.
Ele me dava medo, sério. Porém, ao conversar com ele, ele era super simpático, era gente boa, porém, doente.
Boatos que ele morava na Holanda, mas parecia a Alemanha, de qualquer maneira, eu fui pra Alemanha, época de guerra, Alemanha Nazista.
Fui fazer um passeio, tipo, excursão no meio da guerra, porém não parecia tão mal assim rs
Se não me engano, minha irmã estava junto comigo, o resto eram completos desconhecidos.
Chegamos numa montanha, fazia parte do passeio, mas era estranho, a montanha era toda de pedra, mas beleza, dai não sei por que diabos, eu resolvi subir, vieram comigo mais uns caras estranhos, mas tranquilo.
Eu cheguei lá em cima, não era tão alta assim, mas era bem altinha até. Então os chefes da excursão começaram a contar a história dela, que antigamente, o povo que morava lá colocava os mortos lá, e alguns vivos, e os executavam lá, tanto que tinha um lado da montanha que eles simplesmente chutavam os corpos. Então ele comentou que o chão era todo de sangue congelado, eu observei, e era mesmo, nojento.
Eu como todo ser humano normal(?) resolvi comer uma maçã, sim, no meio de um lugar meio cadavérico, mas eu admito, gente morta me dá fome.
Enfim, eles contaram que no pico da montanha, lá atrás, antigamente tinha um deus, que o povo o louvava e usavam algumas pessoas como oferenda, senão ele podia se revoltar e matar todo mundo, seilá, tava distraído com a minha maçã.
Daí a gente desceu a montanha pelo outro lado, que era mais baixo (não o que tinha os cadáveres, afinal, ninguém entrava lá) quando a gente terminou de descer, eu derrubei um pedaço da minha maçã linda no chão, mas tinha tipo um caninho que saía água de dentro da montanha, eu fui lá e lavei a maçã e continuei comendo, depois que me toquei o quanto foi nojento isso, montanha de cadáveres e etc..
Daí eu fui pra casa do cara mais importante da cidade, sinceramente, ele me lembrava o Hitler, mas enfim, ele me deu um cachorro, era um husky, ele era muito lindo, e carinhoso também, prém, o coitado estava cheio de feridas, era alguma doença de pele, sabe, então eu parti numa jornada pra arrumar o remédio pra ele.
Andei, andei andei, rodei a cidade toda e não achei o maldito remédio, mas quando voltasse pra minha cidade, eu comprava, porque o remédio vendia na esquina de minha casa, heh.
Enfim, não sei o que rolou lá, mas eu voltei pra tal montanha, o engraçado é que, parecia estar no futuro, mas ao mesmo tempo, no passado, me senti num filme de steampunk, falei.
Não sei daonde, mas brotou um cara, ele era tipo uma ameba, e ele se camuflava, isso era bem útil, afinal, nós acabamos por despertar o exu deus da montanha, parece um negócio meio.. egípicio, mesmo com a gente na Alemanha, mas enfim.. O deus lá queria matar a gente, daí ele virou um dragão de komôdo e começou a matar todo mundo, enquanto isso, na floresta do lado da montanha, apareceu um ser estranho, só conseguíamos ver os olhos bem azuis e cabelos bem claros, ele nos estregou um bebê.
O céu voltou a ficar roxo aqui, perdi a inspiração, depois eu termino.
Afinal, histórias sem fim são as que fazem você pensar.

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